Encontro-me sempre com o Luiz Pacheco, em fases cruciais da minha vida. Aconteceu assim há quatro anos, acontece agora. Por mera coincidência sempre que trabalho um texto do Luiz Pacheco, estou numa encruzilhada difícil de resolver.
Esta não vai ser a ultima vez em que o meu percurso pessoal e artístico esbarra neste escritor, espero. Estou de saída (só o tempo dirá se há regresso), para outras vidas, para outra cidade, na busca desenfreada de outros sofrimentos e de outras desilusões. É a vida. E eu gosto.
A”comunidade” é um desejo antigo (felicidade de quem ainda os pode realizar), talvez propositadamente sem premeditação.
Haverá sempre um desejo de retorno a um dos maiores e mais injustiçados escritores portugueses contemporâneos.
“e fugi dos frustrados e falhados que é a malta mais castradora que existe… cagarolas… comprometidos e laços ”.
Também eu estou em fuga.
Beja – candidato CDU
Há 3 dias
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