terça-feira, 30 de outubro de 2007

poema antigo

A cama onde antes sorria nos sonhos
é um mar de dor que vejo
é uma dor que sinto perto
é a morte que acaricio
não, não venhas vestida de vermelho
não me enganes de novo
não me prendas junto a ti outra vez
não me mates como outrora me salvas-te
não, eu quero morrer só
na minha calma vã, na minha permanente e duradoura paz revolta

Sangue Pisado

outro poema novo

Acaricio a imagem do teu corpo
Por debaixo do vidro
Bebo o teu semem devagarinho
Como se a minha língua passasse pelos lábios da tua vagina
Pouso o teu corpo na mesa
Na rotina de um cigarro
Dispo-me acariciando o meu corpo na procura de um toque teu
Desligo o termo ventilador do meu amor

O amor está no recorte geométrico das fotografias antigas

Foto da peça "La Balsa de Piedra"

finalmente tenho novamente internet

Finalmente, ligaram-me o Kanguru (varias facturas em atraso).
Depois de quase 4 meses sem este meio tecnológico, posso agora dar mais vida a este espaço. Inicialmente apenas queria aqui colocar poesia (falta de modéstia minha), mas agora sinto-me tentado a escrever sobre outros assuntos, principalmente sobre a minha área profissional, o teatro e a actividade cultural.
Mas este afastamento do blogue deve-se também ao facto de estar a trabalhar muito em ensaios e apresentações dos espectáculos, felizmente.