fui eu quem te roubou o brilho do olhar
as tuas mãos húmidas de desejo
a tua alegria verde ao acordar
os teus abraços ternos e meigos
a tua esperança no dia de amanhã
fui eu
quem te espetou as facas mais aguçadas de ódio
quem te olhou com a raiva mais vermelha da desesperança
quem te abraçou com a força mais pálida
quem se deitou mais friamente a teu lado nas noites quentes de verão
fui eu
sem saber porquê…
Abre vaga?
Há 9 horas
1 comentário:
Venha de lá o poeta. Para que não restem dúvidas a ninguém.
Enviar um comentário