Os pobre que se sentam nas esquinas húmidas das calçadas
Sabem que os sonhos estão escondidos nas folhas verdes das árvores
Nos fumos ásperos dos carros que a pouco e pouco vão circulando
Nas fachadas destruídas das casas coloridas de branco
Os homens sabem que as ruas são feitas para amar
Que as árvores altas e húmidas gostam de ser cobiçadas e desejadas
Os pobres que se sentam nas esquinas húmidas das calçadas
Sonham com um pouco mais de frio
Com as luas frias do Outono
Ainda pensam e sonham com peixes livres de espinhas e dor
Com o sol que tarda em chegar perto
Com a pálida liberdade dos outros.
Falácias
Há 2 dias
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